Após dois meses, assassinato do irmão de Renatinho ainda não foi esclarecido

(Foto: Cedida pela família)

As investigações acerca da morte do irmão de Renatinho, John Wellington de Lima Souza, de 24 anos, ainda não avançaram. Mesmo após dois meses, o crime se quer tem suspeitos. A informação foi repassada pelo chefe de investigação, o agente da polícia Civil José Luiz, da delegacia do município. 

O assassinato foi cometido em via pública na noite do dia 05 maio, ao lado de uma lanchonete bastante movimentada no Centro de Apodi. Na época, a Polícia Militar confirmou ao Blog do Josemário.com que diversas pessoas testemunharam a ação criminosa. 

“Eram quatro homens em duas motos. Eles efetuaram cerca de seis tiros e fugiram com destino desconhecido”, revelou o tenente Júlio Batista, comandante da PM local. 

Apesar das várias testemunhas oculares, somente a família prestou depoimento. Isto tem dificultado o trabalho de investigação da Polícia Civil. 

Na época, John Wellington cumpria pena domiciliar por furto e ameaça. Ele era suspeito de vários assaltos à mão armada na cidade, principalmente nos bairros de periferia. 

Poucos dias antes de sua morte, o preso de justiça se envolveu em uma briga de bar, onde feriu um comerciante com golpes de faca. Questionada, a polícia não confirma a relação entre os dois casos. 

Outros três homicídios na cidade 

Assim como o caso de John Wellington, nenhum dos outros três assassinatos que aconteceram este ano no município de Apodi teve o inquérito concluído. 

O primeiro caso ocorreu durante uma operação policial em abril e resultou na morte do pistoleiro Ricardo Holanda de Paiva, de 33 anos. Ele trocou tiros com a polícia e acabou baleado. 

Outro assassinato aconteceu no dia 02 de julho e vitimou o comerciante Francisco de Assis da Silva, de 58 anos. Dois homens de moto cometeram o crime e fugiu sem ser identificados. 

O último homicídio registrado foi em 04 de julho. Ismar Souza Oliveira, de 34 anos, foi encontrado morto com marcas de tiros na cabeça, às margens do Rio Apodi-Mossoró, na zona rural do município. 

O chefe de investigação frisa que não há previsão de conclusão das investigações.

Fonte: Josemário Alves

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