Apodi: 'Papa-léguas' se frustrou na Europa, quebrou paralelepípedos e só decolou por bike de R$ 60

DIVULGAÇÃO/CHAPECOENSE

Apodi em ação pela Chapecoense: 'Papa-léguas' agora está no Campeonato Catarinense

Quem vê o lateral direito Luiz Diallisson de Souza Alves "voando" na lateral direita da Chapecoense, líder do Campeonato Catarinense, mal consegue imaginar que a carreira do atleta só começou por causa de uma bicicleta vendida por R$ 60.

Não reconheceu pelo nome? Certamente você se lembrará do ala, ex-Vitória, Cruzeiro, Santos, Bahia e Ceará, pelo apelido: Apodi, mesmo nome da cidade em que nasceu no Rio Grande do Norte, em 13 de dezembro de 1986.

O lateral direito é conhecido pela velocidade impressionante, que está quase intacta mesmo aos 28 anos. Não à toa, ele já recebeu vários outros apelidos durante a carreira, como "Papa-léguas", em referência ao famoso personagem dos desenhos animados, e "Sonic", da série de videogames.

"Ganhei o apelido de 'Papa-léguas' e falavam que eu fazia até 'bip-bip' em campo (risos). Também me chamavam de 'Sonic', 'Raio alvinegro', entre outros. Eu ouvia muito dos zagueiros para eu pegar leve e ir mais devagar, mas eu respondia que precisava ganhar meu pão (risos)", contou Apodi, em entrevista à Rádio ESPN.

O acerto do potiguar com a Chape veio após passagens por Querétaro, do México, e Bastia, da França - neste último, nem chegou a entrar em campo, devido a problemas de documentação.

Em Santa Catarina, porém, reencontrou o bom futebol e teve atuações destacadas nas vitórias sobre Inter de Lages e Guarani de Palhoça. Até o momento, nenhum coiote conseguiu pegar o "Papa-léguas" brasileiro. Nem o Dr. Robotinik foi capaz de derrotar o "Sonic".